sábado, 13 de abril de 2013

Que tal mais um café, Ed.?

   Te vi hoje, Edgar... correndo com uma rosa na mão, a entrar no metrô, falando no celular com sei lá quem com um sorriso doce. Te vi hoje e foi de longe. Tu não me viu, pois te observava de cima, longe dos teus olhos maduros e dissimulados. Tu não me viu pois quem reside dentro de você sou eu... e não sabe como sou feliz por isso.
    Viva, Edgar e entregue essa flor. Entregue para quem for o teu amor e viva. Absorva o rápido abraço dele e devolva o sorriso inocente que ele te der, pois tu vai pensar que nunca o viu antes.
   Vá, Edgar. Anda que a vida não nos espera. E a felicidade é curta, exaustiva e obliqua para quem ama demais.



(Edgar é uma personagem do meu romance, da minha vida, sou eu)