terça-feira, 30 de abril de 2013

Deixa eu fazer diferente?

       Há livros espalhados. Por todos os lugares, o tempo todo. E não sei como organizá-los. Há palavras espalhadas que permanecem coladas nessas paredes que contam histórias... Há milhares objetivos que nunca serão cumpridos ao lado das roupas que ainda não lavei. Há tantos amores perdidos, amizades esquecidas, oportunidades vencidas, um corpo exausto... E eu não sei organizar tudo isso...

Tic, tac; bate o relógio. 

      Se encontrar sentado no meio e literalmente sem saber o que fazer. É tão estranho ver tudo despencar sobre a própria cabeça, respirar fundo e se apegar na ideia que tudo vai ficar bem e que não é tão mau assim. Mas é. Por que se enganar? As paredes são  tão finas, meu bem. Estamos tão longe de nós mesmos e o céu parece tão pequeno para quem um dia quis voar além dele...

tic, tac; diz o relógio.

   E eu queria apenas mudar o mundo. Fazer diferente essa confusão toda. Comprar pratilheiras novas, Catalogar os livros, cobrir as palavras com tinta vermelha, renovar os objetivos, lavar as roupas... Encontrar novos amores, relembrar as amizades, apegar-se nas novas oportunidades. Saber como renovar tudo isso... E procurar um céu que ainda exista.

tic, tac; É hora de ir.



terça-feira, 23 de abril de 2013

Estrela, estrela... Como ser assim?

     Como dizer que tu é uma das pessoas que mais agradeço por estar na minha vida?
     Como dizer que o teu abraço ainda me trás paz? 

     Hoje é o teu aniversário, criança. E juro que queria te dar o melhor presente. Um pedaço do infinito ou voar para pegarmos uma estrela, sorrir para a lua que está tão bela.
 
   Queria te dar o abraço mais forte para representar a imensidão do que sinto. Criança, tu continua intocável. E sempre estará; porque é único. E não sei mais o que falar. Tu entende com meus abraços e com cada despedida na estação que me faz sentir bem, por saber que alguém me guarda no coração da mesma forma que eu o guardo-o. 

    Feliz Aniversário, Luiz. A felicidade, o amor e tudo mais esteja contigo da mesma forma que eu estarei. E obrigado por ser esse doce comigo e por me aguentar em todos os momentos que precisei. 
<3

sábado, 13 de abril de 2013

Que tal mais um café, Ed.?

   Te vi hoje, Edgar... correndo com uma rosa na mão, a entrar no metrô, falando no celular com sei lá quem com um sorriso doce. Te vi hoje e foi de longe. Tu não me viu, pois te observava de cima, longe dos teus olhos maduros e dissimulados. Tu não me viu pois quem reside dentro de você sou eu... e não sabe como sou feliz por isso.
    Viva, Edgar e entregue essa flor. Entregue para quem for o teu amor e viva. Absorva o rápido abraço dele e devolva o sorriso inocente que ele te der, pois tu vai pensar que nunca o viu antes.
   Vá, Edgar. Anda que a vida não nos espera. E a felicidade é curta, exaustiva e obliqua para quem ama demais.



(Edgar é uma personagem do meu romance, da minha vida, sou eu)