Tic, tac; bate o relógio.
Se encontrar sentado no meio e literalmente sem saber o que fazer. É tão estranho ver tudo despencar sobre a própria cabeça, respirar fundo e se apegar na ideia que tudo vai ficar bem e que não é tão mau assim. Mas é. Por que se enganar? As paredes são tão finas, meu bem. Estamos tão longe de nós mesmos e o céu parece tão pequeno para quem um dia quis voar além dele...
tic, tac; diz o relógio.
E eu queria apenas mudar o mundo. Fazer diferente essa confusão toda. Comprar pratilheiras novas, Catalogar os livros, cobrir as palavras com tinta vermelha, renovar os objetivos, lavar as roupas... Encontrar novos amores, relembrar as amizades, apegar-se nas novas oportunidades. Saber como renovar tudo isso... E procurar um céu que ainda exista.
tic, tac; É hora de ir.