quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Últimas palavras de um caderno secreto

      Foi-se da forma que as de antes. O melhor é que eu já esperava por isso. Sabe, anjo, eu não estava mais naquela nossa casa e aquele meu mundo perfeito já havia deixado de ser perfeito desde o momento que abri mão de mim mesmo. Nunca o abandonei completamente e talvez ele tenha sido tão meu pra suprir toda essa carência. Ele foi meu, ele foi seu, ele foi nosso até o momento de não ser de mais ninguém.
      Pergunto-me, principalmente, no que você se transformou. Veja, Anjo, amor nunca morre mesmo você indo pra sempre. Hoje, digo adeus da mesma forma que tu. Terminou de forma inocente e com aquele típico abraço incompleto. O único que não deixou aquela vontade de querer voltar.
      Vai, anjo e voa pra onde tu quiser. Que as noites estreladas por onde passar acolham-te bem.

      Adeus.

sábado, 15 de setembro de 2012

Carta para N.

Talvez ele não saiba que eu estou aqui, mas faz bem olhar pra ele. Cá estou mais uma vez criando um mundo sem pretensão. Cá estou eu acho lindo e magnífico - mais uma vez - a forma com que ele me olha quando eu digo que preciso falar com ele e sorri. Oh, como queria que soubesse que amo ficar te olhando passar e aquele sorriso tímido que me dá quando nos cumprimentamos naqueles corredores. Ei, olha pra mim que eu estarei olhando pra você, ok? Olhe pra quem quer cuidar de você, mesmo não tendo a menor ideia de que seja eu.

<3 N.

domingo, 9 de setembro de 2012


"E foi assim que eu criei outro mundo,
Um que fosse só nosso, esperando tu chegar.
Que não houvesse nada além de nós.
És a casa mais linda que construí.
Forte, resistente, parte de mim.
É a música que bate forte, que acelera o coração.
Daquelas que faz a gente cantar junto,
Que faz você mais feliz,
Que te mostra quão perto está o verão,
Mesmo tendo que passar pelo inverno."