terça-feira, 3 de julho de 2012

Triste estrela.

  Mas que um dia eles souberam que existiu. E brilhou na tua proporção. E trouxe sorrisos a quem precisou. Abraços há quem um dia foi necessário acolher. Triste estrela de brilho apagado, como o céu sentirá a tua falta. Como as noites que se seguiram após teu brilho se extinguir foram vazias. Como cada lágrima de um poeta suburbano pôde fazer sentido? Oh, minha querida. Eu não sei, pois me apago junto a ti. Pois sou a brecha do tempo que não tem razão para ocorrer. Que não existe e nem vigora. Nem se fragmenta em palavras tristes.