Passamos tanto tempo da nossa vida procurando o
amor como se fosse algo essencial para dar continuidade a essa vida profana que
levamos. Somos tão passionais a uma situação de amor que nos perdemos dos fatos,
pois entramos em contradição quando dizemos que fazemos o uso da razão. Não
conseguimos compreender o que é ser racional quando o sorriso de uma pessoa te
faz tremer as pernas como se fosse uma criança.
Ultimamente
tenho idealizado que o amor fosse acontecer como na maioria dos filmes que assistimos
e choramos no final: Duas pessoas se olham, sorriem uma para a outra e assim
começa toda uma história que não fará o menor sentido no começo, mas terminará
como mais uma história clichê de amor. Acho que deve ser por isso que nunca dá
certo comigo. O máximo que acontece é o cara idiota (nesse caso, eu) se
perdendo naquele sorriso esplêndido, fato que o destrói quando percebe que o
anti-herói (no caso, ele) nota que está sendo observado e sorri mais ainda. :3
Espero que ele nunca saiba que o seu sorriso
inocente me faz arrepiar, mas que ao mesmo tempo me destrói por dentro. Que ele
nunca saiba o quão sem graça é estar diante da tua visão e como caço o teu
olhar quando está por perto, mesmo sendo o banheiro do 3º andar o local que
mais nos encontramos. Que não seja para mim tão perfeito como Carlota foi para
Wether.
Idiota
sou de querer ser o que jamais conseguirei ser, de observar-te a espera do
próximo sorriso, para que assim seja permitido deliciar-me de suas ousadias.
Experimentar ou aplicar o mesmo veneno, não significa que irá mudar de opinião
sobre ele.