segunda-feira, 16 de abril de 2012

16 de abril de 2012, de madrugada.


      Passamos tanto tempo da nossa vida procurando o amor como se fosse algo essencial para dar continuidade a essa vida profana que levamos. Somos tão passionais a uma situação de amor que nos perdemos dos fatos, pois entramos em contradição quando dizemos que fazemos o uso da razão. Não conseguimos compreender o que é ser racional quando o sorriso de uma pessoa te faz tremer as pernas como se fosse uma criança.
     Ultimamente tenho idealizado que o amor fosse acontecer como na maioria dos filmes que assistimos e choramos no final: Duas pessoas se olham, sorriem uma para a outra e assim começa toda uma história que não fará o menor sentido no começo, mas terminará como mais uma história clichê de amor. Acho que deve ser por isso que nunca dá certo comigo. O máximo que acontece é o cara idiota (nesse caso, eu) se perdendo naquele sorriso esplêndido, fato que o destrói quando percebe que o anti-herói (no caso, ele) nota que está sendo observado e sorri mais ainda. :3
       Espero que ele nunca saiba que o seu sorriso inocente me faz arrepiar, mas que ao mesmo tempo me destrói por dentro. Que ele nunca saiba o quão sem graça é estar diante da tua visão e como caço o teu olhar quando está por perto, mesmo sendo o banheiro do 3º andar o local que mais nos encontramos. Que não seja para mim tão perfeito como Carlota foi para Wether.
      Idiota sou de querer ser o que jamais conseguirei ser, de observar-te a espera do próximo sorriso, para que assim seja permitido deliciar-me de suas ousadias. Experimentar ou aplicar o mesmo veneno, não significa que irá mudar de opinião sobre ele.